Um estudo recente publicado na Nature Communications demonstrou que os compartimentos sem membrana, conhecidos como coacervados se formam, desaparecem e se reformam de maneiras previsíveis por meio de vários ciclos de desidratação e reidratação.
Esses ciclos eram provavelmente condições bastante comuns durante o desenvolvimento inicial da vida na Terra e poderiam ser uma força motriz para reações importantes para a evolução da vida. Coacervados seriam, então, bons modelos para um passo potencial na evolução inicial das células.
Nesse artigo os pesquisadores analisaram o comportamento de coacervados diante de alterações nas concentrações de reagentes da solução e alterando ciclos úmidos e secos. Quando as condições físico-químicas estavam favoráveis formavam-se naturalmente os coacervados, contendo concentrações mais altas dos polímeros do que a solução circundante. Quando havia desidratação os coacervados sumiam e quando havia reidratação os coacervados voltavam a se formar.
Os pesquisadores buscaram compreender como esses compartimentos coacervados complexos respondem as variações do clima na Terra primitiva e como poderiam comportar o RNA mantendo, ou não, sua integridade.
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