TELESCÓPIO FOTOGRAFA AGLOMERADO DE ESTRELAS BEBÊS; VEJA (comentado)

A Nasa (agência espacial americana) divulgou nesta quinta-feira a imagem do Rho Ophiuchi, um dos complexos de formação estelar que se encontra mais perto da Terra. As variedades de cores representam, na verdade, diferentes ondas de luz infravermelha.

A de cor branca, no centro da imagem, brilha por causa da energia emitida por estrelas próximas. A vermelha, no canto inferior direito, é a luz da estrela Sigma Scorpii, que está no seu centro. As áreas mais escuras são regiões com gás frio e denso que bloqueiam a luz dos arredores, resultando em uma nuvem escura.

A parte rosa são estrelas bebês que estão no início de seu processo de formação

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/899610-telescopio-fotografa-aglomerado-de-estrelas-bebes-veja.shtml

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Resenha do autor

Uma estrela surge em locais específicos do universo. A M8 é uma nebulosa de emissão localizada na constelação de Sagitário. Situa-se a cerca de 5.000 anos-luz da Terra e é um enorme berçário de estrelas.

As estrelas surgem pelo processo de acreção, quando as partículas das nebulosas começam a se juntar pelas forças de gravidade e formar adençamentos de poeira estelar. Essas aglutinações começam a crescer ao longo dos milhões de anos formam estes corpos celestes maravilhosos.

Clique para ver a imagem em movimento e uma explosão criando o vento solar.

A estrela emite luz e calor através das reações termonucleares que ocorrem em toda sua massa e superfície. Ou seja, a luz que enxergamos e o calor que recebemos aqui na Terra é o resultado de dois átomos de hidrogênio que se fundiram no Sol e liberaram energia e calor formando o hélio.

Einstein estudou bem este processo e foi responsável pela compreensão do funcionamento do Sol que culminou na produção das primeiras bombas nucleares. A fusão nuclear é a essência da bomba nuclear, do funcionamento do Sol, e é compreendida pela equação E=m.a2, que também explica o Big Bang. Assim, a massa acelerada a velocidade da luz se torna energia. Quando desacelerada se torna massa novamente.

O Sol é uma bomba de hidrogênio gigantesca. Mas porque uma bomba nuclear explode e o Sol não?

A resposta esta na gravidade. A fusão nuclear dos hidrogênios gera explosões como a da bomba atômica. Existem varias fusões nucleares ocorrem a cada segundo no Sol. A cada segundo essas novas explosões empurram todo material para fora do Sol, como na explosão nuclear, mas como o Sol é um corpo de massa gigantesca, sua gravidade que também é gigantesca impede que ele se desfaça como uma bomba nuclear. Desta forma o Sol emite luz e calor sem se despedaçar como uma bomba, embora esteja constantemente explodindo. O Sol funde átomos de hidrogênio gerando novos átomos, os de hélio. Quando os átomos de hélio começam a se fundir no lugar do hidrogênio começa a produção de carbono, material essencial para a vida e que é facilmente encontrado no universo. Desta forma a astronomia pode explicar a existência da vida a base de carbono.

Explosões na superfície do Sol

A luz do Sol demora 8 minutos para sair de sua superfície e chegar a terra, viajando a 300 mil quilometros por segundo. O Sol mesmo a 150 milhões de quilômetros de distância da Terra em seu periélio (período de maior aproximação da Terra) participa de processos fundamentais para a vida.

Desde a vida em si, contribuindo com o carbono como no caso das plantas e de sua utilização dos comprimentos de ondas fotossinteticamente ativos dentro da planta para a produção de oxigênio, geralmente na faixa do azul e do vermelho nos picos nanometricos, até na produção de biomassa como madeiras, processos de produção, produção de chuva. As relações astronômicas Terra/Sol são fundamentais para compreender a vida.

Do total de energia e calor que chega a Terra, 50% fica retido nas camadas de gases que revestem e cobrem a atmosfera, outra parte é absorvida pelas nuvens, gotículas de água, poeira. A radiação difusa fica ricocheteando dentro da atmosfera, e parte delas chega a superfície do planeta, que é absorvida pelas plantas ou pelos oceanos que retém 95% da energia que recebe e de noite libera em forma de calor. A superfície solida do planeta também e libera este calor durante a noite, ondas eletromagnéticas.

Desta forma o Sol tem fundamental importância na nossa cotidianidade. É sabido que o Sol tem mais ou menos 5 bilhões de anos e tem mais este mesmo tanto tempo de vida quando se tornará uma anã, ou seja, uma estrela que já queimou todo seu combustível, podendo no final de sua vida explodir gerando uma supernova, que é uma nova nuvem espacial capaz de formar uma nova estrela.

As nebulosas são nuvens de poeira de hidrogênio e plasma. São regiões de formação estelar, como a Nebulosa de Órion (clique para ampliar)

Nosso Sol é um Sol de segunda mão. A bomba que vemos nascer toda manhã no horizonte é resultado de uma nebulosa que foi criada da explosão de um Sol mais antigo. Sabemos disso pela assinatura química e momento angular que ele possui atualmente. O que vemos na realidade é um Universo mecânico complexo que acima de tudo é autosustentavel. Basta olhar para as estrelas, seu surgimento, para a mecânica das relações astronômicas da Terra e do Sol. Embora nosso Sol seja um dentre tantos outros bilhões e seja pequeníssimo diante de tantos Sóis que podem ser milhões e ate bilhões de vezes do que ele, a sua relação com a Terra é o que o torna tão especial.

Scritto da Rossetti

Palavras chave: Netnature, Rossetti, Sol, Hidrogênio, Nebulosa

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